Biossegurança fundamental no combate à pandemia
O desafio de convivência e dos cuidados necessários para controlar a proliferação do Sars-Cov-2 fez com que as consultas e exames médicos ficassem suspensos em todo o território nacional.
Com o objetivo de diminuir a incidência de pessoas em hospitais e clínicas e evitar a alta contaminação, profissionais foram deslocados para a linha de frente de modo a auxiliar no tratamento e recuperação dos pacientes contaminados pelo coronavírus.
Milhares de procedimentos médicos tiveram que ficar sob espera até a situação se normalizar. Com algumas flexibilizações dos governos estaduais e municipais, os consultórios foram sendo reabertos.
Porém, o temor de uma infecção e a imprevisibilidade das consequências do vírus no corpo fizeram com consultas e exames ficassem em segundo plano. Neste sentido, o papel da comunidade médica foi reforçar os cuidados médicos e informar a sociedade sobre os procedimentos de biossegurança realizados.
Importância da Biossegurança
Segundo parâmetros do Conselho Nacional de Biomedicina, o conceito de Biossegurança envolve os cuidados necessários na área da biomedicina, envolvendo questões econômicos e sociais.
Na parte social, a responsabilidade da classe média envolve a conscientização de profissionais sobre os riscos químicos, físicos, biológicos e radioativos da profissão.
Mesmo com a curva de casos em estabilidade e as hospitalizações e mortes em queda, a recomendação do órgão profissional é que de os médicos continuem mantendo os cuidados necessários para fornecer segurança à população.
Cuidados a serem seguidos
O CNBM ressalta a importância do uso de equipamentos de proteção individual (EPI), como as luvas, máscara cirúrgica, óculos de proteção e aventais não estéreis.
A oferta de higienização das mãos por água corrente e o uso do álcool gel em todos os momentos e ambientes é reforçado pelo órgão de classe como meio de fornecer condições adequadas de atendimento e reestabelecimento das ações médicas com confiabilidade.
No começo da pandemia, houveram problemas logísticos e de distribuição dos EPIs por conta da alta demanda de produtos para atender os hospitais e a população em geral, especialmente com o uso obrigatório das máscaras.
Os fabricantes de produtos médicos afirmam que a demanda de produção atende com previsibilidade quaisquer demandas nacionais de consumo dos EPIs.
Segundo normas da CNBM, outras recomendações são:
- Higienização de mãos antes e depois de entrar em contato com o paciente;
- Limpeza e desinfecção de superfícies e objetos usados por médico e paciente;
- Descarte correto dos EPIs em locais adequados sem possibilidade de contaminação;
- Comunicação eficiente e eficaz contra quaisquer possibilidades de contágio;
- Conscientizar sobre a não exposição de pacientes em locais de saúde.
FONTES
https://crbm5.gov.br/procedimentos-de-biosseguranca-no-combate-ao-coronavirus/
https://portalhospitaisbrasil.com.br/entenda-a-importancia-da-biosseguranca-na-prevencao-do-coronavirus/