Vitamina D Riscos da baixa ingestão do nutriente

A vitamina D é essencial para o corpo humano, principalmente para a saúde de ossos e músculos. Para sua absorção, basta uma exposição rápida ao sol, isso já é o suficiente para o seu corpo transformar o hormônio em vitamina.

Imagem ilustrativa de Vitamina D

Vitaminas e nutrientes são essenciais para a saúde do corpo humano. Seja através da ingestão de cápsulas de suplemento ou através da própria alimentação, são diversos os tipos de vitaminas e nutrientes que nós precisamos no dia a dia. Dentre essas inúmeras opções, está a vitamina D, que é excelente para o fortalecimento ósseo e também ao combate de doenças, como por exemplo a Osteoporose.

O sol vê se não esquece e me ilumina...

O contato com o sol é a principal fonte desse tipo de vitamina, uma simples exposição por alguns minutos, pode ser o suficiente para suprir as necessidades do corpo. 

Produzida diretamente pelo nosso organismo, a vitamina D se encontra em formato de hormônio e quando em contato com os raios ultravioleta do sol, o hormônio é sintetizado através da pele e os benefícios passam a ocorrer. Por isso é extremamente recomendado que todas as pessoas tenham contato com o sol diariamente. 

Os especialistas acreditam que o tempo de exposição solar deve variar de acordo com a tonalidade da pele. Para quem possui a pele mais clara o ideal é que fique em torno de 5 a 10 minutos por dia em contato com os raios ultravioleta. Em peles mais escuras o tempo pode chegar até 30 minutos. Quanto maior a área exposta, maior o índice de produção da vitamina.

Comer bem para viver bem 

Apesar de ficar claro que através do sol é que ocorre a absorção de vitamina D, também é possível a ingestão do nutriente através de alimentos. Pessoas com dificuldade de locomoção, idosos ou até mesmo quem permanece muito tempo em ambientes fechados, devem buscar fazer a reposição da vitamina através da alimentação. 

São vários os alimentos ricos em vitamina D, dentre os principais estão os peixes gordurosos. O óleo de fígado de bacalhau e o óleo de salmão, por exemplo, são os alimentos que mais possuem nutrientes. No primeiro é encontrado cerca de 252 mcg, no segundo 100 mcg da vitamina. 

Outros alimentos que também integram a lista dos alimentos com mais vitamina D, são: Salmão, ostra, ovos cozidos, leite fortificado, arenque fresco, carne de boi, fígado de galinha, sardinha enlatada, manteiga, iogurte e queijo cheddar. 

Entretanto, é preciso ter cuidado com a ingestão de certos alimentos, visto que ainda são ricos em vitamina D, são altamente gordurosos e podem acabar prejudicando outras áreas.

Benefícios

Conhecida como vitamina lipossolúvel (se dissolve em gordura), a vitamina D auxilia principalmente na absorção do cálcio pelos ossos, ou seja, é ligada diretamente ao fortalecimento ósseo dos seres humanos. Além disso, ela também possui diversos outros benefícios, como por exemplo, melhorar o sistema imunológico, atuar na saúde cardíaca, dentre outros.

O coração é o músculo mais importante do nosso corpo, portanto é necessário um cuidado especial com o órgão. A ingestão ou absorção de vitamina D contribui para que o bombeamento do sangue pelo músculo seja feito de forma correta. Já para o sistema imunológico, o nutriente ativa algumas células de proteção e defesa, diminuindo os riscos de infecção. 

Além disso, estudos já comprovaram que a vitamina diminui as chances do desenvolvimento de doenças como diabetes, câncer, pressão alta, esclerose e também disfunções cerebrais. 

Qual é o valor ideal de ingestão de vitamina D?

Segundo a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial e da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o ideal é que nosso corpo tenha em torno de 20ng/ml de vitamina D. O valor é referente para pessoas adultas, saudáveis e de até 60 anos. Algo que esteja abaixo disso é necessário atenção, cuidado e possivelmente suplementação. 

Para saber se existe a chance de estar com pouca vitamina D no corpo, fique atento a alguns sintomas, como por exemplo, sensação de fraqueza e fadiga, dor nos ossos e  nos músculos, espasmos, osteoporose dentre outros. Para ter a certeza do diagnóstico, procure um médico e através dos exames laboratoriais será possível confirmar ou não a carência do nutriente. Apenas um médico saberá instruir sobre as maneiras de suplementação. 

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), grande parte da população brasileira adulta sofre com a falta dessa vitamina. Seja porque não ingere os alimentos ideais ou porque não se expõe ao sol, sendo o segundo motivo a principal causa, já que a alimentação é responsável por apenas 20% das nossas necessidades dessa vitamina.

Por outro lado, é preciso cuidado com a alta ingestão do nutriente, visto que isso poderá acarretar em problemas no corpo humano. É aquela frase, tudo em excesso faz mal, é preciso ter equilíbrio.

Falta de vitamina D em crianças

Ainda que os adultos sejam os que mais sofrem com a carência da vitamina, há crianças que também acabam não absorvendo/ingerindo a quantidade ideal e por isso desenvolvem diversos problemas. 

Assim como em outros problemas, nas crianças a falta de vitamina D pode ser ainda mais grave que nos adultos. Comumente chamada de ‘raquitismo, a carência dessa vitamina, pode prejudicar o crescimento da criança, provocar arqueamento das pernas, retardo no crescimento dos dentes, além da fraqueza muscular. 

Ainda que seja raro, é necessário que pais e responsáveis tenham atenção com os hábitos das crianças e façam com que elas se exponham ao sol pelo menos um pouco por dia. 

O ideal é que cada criança ingira/absorva cerca de 400 UI/dia. 

Falta de vitamina D na mulher adulta

Mulheres na faixa etária dos 50 anos, quando estão no início da menopausa podem sofrer com a falta da vitamina D. Isso acontece pois após a paralisação da menstruação, há uma queda acentuada de diversos hormônios, dentre eles o estrogênio, afetando diretamente a saúde óssea. Para essas mulheres o consumo de vitamina D deve ser ainda mais acentuado. Em alguns casos a suplementação torna-se uma opção válida para essas mulheres, mas claro, com acompanhamento do ginecologista responsável. 

Ainda no tema da menopausa, a vitamina D pode evitar que essa situação ocorra precocemente. Isso acontece porque a ingestão do nutriente retarda o envelhecimento dos ovários, fazendo com a menopausa também demore a aparecer. 

FONTES

https://cuidadospelavida.com.br/saude-e-tratamento/doencas-dos-ossos/menopausa-vitamina-d

https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-e-raquitismo-e-como-tratar/

https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/sintomas-doencas-tratamentos/vitamina-d/

https://www.tuasaude.com/deficiencia-de-vitamina-d/

https://medprev.online/blog/saude/vitamina-d-qual-a-importancia-para-o-organismo-e-o-que-a-deficiencia-pode-causar-2/